10 IMCWP, Contribution of CP of the Peoples of Spain [En., Pt., Sp]

11/28/08, 4:23 AM
  • Spain, Communist party of the Peoples of Spain IMCWP En Es Pt
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10th International Meeting of Communist and Workers’ Parties
Speech of the Communist Party of the Peoples of Spain
Comrades,
First of all I would like to congratulate the CP of Brazil for the excellent way of fulfilling the challenge of organizing the 10th Meeting and thank them for their fraternal welcome.
I would also like to congratulate the parties of the Working Group for the tasks fulfilled since the last meeting, that have allowed us to have at our disposal several texts elaborated collectively and that we have received in advance.
Finally I would like to convey the struggling greetings from the Central Committee and the militants of the Communist Party of the Peoples of Spain to the parties present at this meeting.
In order to stick to the time given, I will shorten the subject of the characterization of the crisis, since we are coincident with the core of comrade Echegaray's speech; this is a global crisis of the system with many sides, from the so-called financial crisis, that is nothing else but the bankruptcy of the casino economy, the speculative economy, which means more than the 80% of the international transactions in the capitalist world, to the crisis of the real or productive economy, going through the food and energy crises.
But we have to let clear that this is not a crisis of the neoliberal model, as some pretend, but a global crisis of the capitalist system, from which neoliberalism is nothing else but its way of expression in the last decades. What is under question is the model of production and capitalist exploitation, not one of its ways of development.
This crisis does not necessarily mean the end of capitalism, it would be naive to think that those who have the economic and political power will fold their arms to see how their domination system collapses; they will look for a way out of the crisis, probably increasing their level of barbarism, and that way out will probably mean a higher intervention from the state in its management, thus relapsing its consequences on the workers and the peoples by articulating the necessary measures, including the changes in the legal frame, that allow the maintenance of the process of capitalist accumulation and concentration without great frights.
And this is why they will accelerate the process of deregulation of the labour markets, they will attack the right to collective agreements, they will try to finish with the democratic rights, even the formal ones, they will widen their war policies and will try to increase the dependence and subordination of the countries from the so-called third world, mainly those countries with strategic raw materials.
But our duty, the duty of the communists today, is to act in the direction of avoiding or hindering as far as possible that way out and to take advange of the fact that this crisis makes clear the darkest side of the exploitation system and lets clear its contradictions; working in the direction of increasing the consciousness of the working class, strenghtening the class positions in the trade union organizations, creating wide fronts of the popular, progressive and anticapitalist forces in the line of articulating the World Antiimperialist Front, and recovering the space once lost for the ideas of communists, strenghtening our organizations, their intervention and struggle ability and increasing our coordination.
In this last direction, making comrade Iturralde's words our own, in the sense that we can not stay in the theorisation and the speech but we have to come to practical conclusions for action in the sphere of coordination and unity of action of the Communist and Workers' Parties, we salute and support the proposals made by comrade Fernando Remírez, referring to the creating of a web page, the approval of a political resolution in the next meeting, not only a press statement, and that the issues in the agenda would be more specific and concrete.
We are aware of the different situations existing in the different regions of the world, but we believe it is indispensable to increase the levels of regional coordination in order to provide concrete answers from the communists' positions to the common problems, those faced by the peoples, their workers and the popular strata in the different regions, those problems whose origin has the most of the times a supranational character.
In the concrete issue of the unity of action, comrade Echegaray pointed out that we should use next year, 50th anniversary of the Cuban Revolution, to concrete around this date a common action of all of us, incrasing the value of the concept of communists' internationalism, and we would like to make another concrete proposal: the possibility of having a joint statement of the communist parties in the important dates of May 1st and November 7th so that, in the first one, we bring back to the foreground the importance of the working class as the revolutionary subject and the necessity of increasing its level of consciuousness as the indispensable step to raise the revolutionary transformations that lead us to socialism; in the second date, we would vindicate the role of the bolshevik October, the role of the communists from all over the world in the struggles for the political, economic and social liberation of the workers and the peoples.
We hope and desire that this 10th Meeting will mean an important step forward in the coordination of the communists all over the world, and we would like to finish highlighting that the dilemma socialism of barbarism is today more clear than ever for us.
Comrades, LONG LIVE SOCIALISM
Leopoldo del Prado
Member of the CC
Member of the International Relations Committee
Intervenção do Partido Comunista dos Povos de Espanha no
X Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários
Camaradas,
Em primeiro lugar gostaríamos de felicitar ao PC do B pela excelente resposta ao desafio que supunha a organização do X Encontro e agradecer sua fraternal acolhida.
Felicitar também aos partidos integrantes do Grupo de Trabalho pelas tarefas realizadas desde o anterior encontro que nos permitiram dispor de textos elaborados coletivamente e recebidos antecipadamente.
Por ultimo, transmitir o saúdo combativo do Comitê Central e a militância do Partido Comunista dos Povos de Espanha aos partidos presentes no encontro.
Para cingir-me ao tempo concedido vou a abreviar o tema da caracterização da crise já que coincidimos no essencial com a que efetuou o camarada Echegaray; é uma crise global do sistema com múltiplas facetas, desde a que denominam a crise financeira e que não é outra coisa que a quebra da economia casino, especulativa, que supõe mais de 80 por cento das transações internacionais do mundo capitalista, à da economia real ou produtiva, passando pela crise alimentar e energética.
Mas é necessário deixar claro que não se trata da crise do modelo neoliberal, como pretendem alguns, senão de uma crise global do sistema capitalista, do que o neoliberalismo não é mais que sua forma de se manifestar nos últimos decénios. O que está em questão é o modelo de produção e exploração capitalista, não uma de suas formas de se desenvolver.
Esta crise não supõe necessariamente o final do capitalismo, seria ingénuo pensar que os que exercem o poder econômico e político irão cruzar os braços para ver como se derruba seu sistema de domínio, irão procurar uma saída da crise provavelmente aumentando seu nível de barbárie, e que muito provavelmente irá supor uma maior intervenção do estado na gestão dessa saída, fazendo recair suas consequências sobre os trabalhadores e os povos articulando as medidas necessárias, incluídos as mudanças no marco jurídico, que permitam continuar o processo de acumulação e concentração capitalista sem grandes sobressaltos.
E para isso acelerarão o processo de desregulação dos mercados de trabalho, atacarão o direito de negociação coletiva, efetuarão a liquidação dos direitos democráticos inclusive os formais, ampliarão suas políticas belicistas e tentarão acentuar a dependência e subordinação dos países do chamado terceiro mundo, sobretudo aqueles que possuem matérias primas estratégicas.
Mas nossa tarefa, a tarefa dos comunistas hoje é atuar na direção de evitar ou obstaculizar no possível que se imponha essa saída, e, aproveitando que esta crise põe em evidência as caras mais sinistras do sistema de exploração, e faz patente suas contradições, trabalhar na direção de aumentar a consciência da classe operária, fortalecendo as posições de classe de suas organizações sindicais, articular frentes amplas das forças populares, progressistas e anticapitalistas na linha de articular a Frente Mundial Antiimperialista, e recuperar o terreno em seu dia perdido para as idéias do comunismo, fortalecendo nossas organizações, sua capacidade de intervenção e luta e incrementando nossa coordenação.
Nesta última direção, fazendo nossas as palavras do camarada Iturralde, de que não podemos ficar na teorização e no discurso, mas sim que temos que chegar a conclusões práticas para a ação no terreno da coordenação e na unidade de ação dos Partidos Comunista e Operários, louvamos e apoiamos as propostas que efetuou o camarada Fernando Remírez, referidas à criação da página de internet, que no próximo encontro se aprove uma resolução política, e não apenas um comunicado de imprensa, e que os termos da agenda sejam mais específicos e concretos.
Ainda conscientes das diferentes situações que se dão entre as diversas regiões do mundo, nos parece imprescindível aumentar os níveis de coordenação regional a fim de dar respostas concretas desde as posições dos comunistas aos problemas comuns, que nas diferentes regiões enfrentam os povos, seus trabalhadores e suas capas populares, problemas cuja origem tem na maioria das vezes um caráter supranacional.
E sobre o tema concreto da unidade de ação, ressaltava o camarada Echegaray aproveitar o próximo ano, 50 aniversário da Revolução Cubana, para em torno disso concretizar uma atuação comum de todos, revalorizando o conceito de internacionalismo dos comunistas, ao que nós queremos acrescentar outra proposta concreta: que estudemos a possibilidade de que haja um pronunciamento comum dos partidos comunistas, nas assinaladas datas do 1 de maio e o 7 de novembro, no que na primeira, voltemos a pôr em primeiro plano a importância da classe operária como sujeito revolucionário, e a necessidade de aumentar seu nível de consciência como passo imprescindível para abordar as transformações revolucionárias que nos levem ao socialismo, e na segunda, reivindicar o papel do outubro bolchevique, e o dos comunistas de todo mundo nas lutas pela libertação política, econômica e social dos trabalhadores e dos povos.
Esperando e desejando que este X Encontro suponha um importante passo adiante na coordenação dos comunistas de todo mundo, queremos terminar ressaltando que, a nosso julgamento, hoje é mais evidente que nunca o dilema socialismo ou barbárie.
Camaradas, VIVA O SOCIALISMO.
Leopoldo del Prado.
Membro do CC
Membro da Comissão de Relações Internacionais
Intervención del Partido Comunista de los Pueblos de España en el
X Encuentro Internacional de Partidos Comunistas y Obreros
Camaradas:
En primer lugar felicitar al PC do B por la excelente forma de responder al reto que suponía la organización del X Encuentro y agradecer su fraternal acogida.
Felicitar también a los partidos integrantes del Grupo de Trabajo por las tareas realizadas desde el anterior encuentro que nos han permitido disponer de textos elaborados colectivamente y recibidos con antelación.
Por ultimo, trasmitir el saludo combativo del Comité Central y la militancia del Partido Comunista de los Pueblos de España a los partidos presentes en el encuentro.
Para ceñirme al tiempo concedido voy a abreviar el tema de la caracterización de la crisis ya que coincidimos en lo esencial con la que ha efectuado el camarada Echegaray (secr. Gral del PC de Argentina); es una crisis global del sistema con múltiples facetas, desde la que denominan crisis financiera y que no es otra cosa que la quiebra de la economía casino, especulativa, que supone mas del 80 por ciento de las transacciones internacionales del mundo capitalista, a la de la economía real o productiva, pasando por la crisis alimentaria y la energética.
Pero hay que dejar claro que no se trata de la crisis del modelo neoliberal, como pretenden algunos, sino de una crisis global del sistema capitalista, del que el neoliberalismo no es más que su forma de manifestarse en los últimos decenios. Lo que está en cuestión es el modelo de producción y explotación capitalista, no una de sus formas de desarrollarse.
Esto crisis no supone necesariamente el final del capitalismo, sería ingenuo pensar que los que detentan el poder económico y político se van a cruzar de brazos para ver como se derrumba su sistema de dominación, buscaran una salida de la crisis probablemente aumentando su nivel de barbarie, y que muy probablemente suponga una mayor intervención del estado en la gestión de esa salida, haciendo recaer sus consecuencias sobre los trabajadores y los pueblos articulando las medidas necesarias, incluidos los cambios en el marco jurídico, que permitan continuar el proceso de acumulación y concentración capitalista sin grandes sobresaltos.
Y para ello aceleraran el proceso de desregulación de los mercados de trabajo, atacaran el derecho de negociación colectiva, pretenderán la liquidación de los derechos democráticos incluso los formales, ampliaran sus políticas belicistas e intentaran acentuar la dependencia y subordinación de los países del llamado tercer mundo, sobre todo aquellos que poseen materias primas estratégicas.
Pero nuestra tarea, la tarea de los comunistas hoy es actuar en la dirección de evitar u obstaculizar en lo posible que se imponga esa salida, y, aprovechando que esta crisis pone en evidencia las caras mas siniestras del sistema de explotación, y hace patente sus contradicciones, trabajar en la dirección de aumentar la conciencia de la clase obrera, fortaleciendo las posiciones de clase de sus organizaciones sindicales, articular frentes amplios de las fuerzas populares, progresistas y anticapitalistas en la línea de articular el Frente Mundial Antiimperialista, y recuperar el terreno en su día perdido para las ideas del comunismo, fortaleciendo nuestras organizaciones, su capacidad de intervención y lucha e incrementado nuestra coordinación.
En esta última dirección, haciendo nuestras las palabras del camarada Iturralde (sec. Gral. del PC de Ecuador), de que no podemos quedarnos en la teorizacion y el discurso sino que hay que llegar a conclusiones practicas para la acción, en el terreno de la coordinación y la unidad de acción de los Partidos Comunista y Obreros, saludamos y apoyamos las propuestas que ha efectuado el camarada Fernando Remírez (en nombre del PC de Cuba), referidas a la creación de la página web, que en el próximo encuentro se apruebe una resolución política, y no sólo un comunicado de prensa, y que los termas de la agenda sean mas específicos y concretos.
Aun conscientes de las diferentes situaciones que se dan entre las diversas regiones del mundo, nos parece imprescindible el incrementar los niveles de coordinación regional a fin de dar respuestas concretas desde las posiciones de los comunistas a los problemas comunes, que en las diferentes regiones enfrentan los pueblos, sus trabajadores y sus capas populares, problemas cuyo origen tiene las mas de las veces un carácter supranacional.
Y en el tema concreto de la unidad de acción, señalaba el camarada Echegaray el aprovechar el próximo año, 50 aniversario de la Revolución Cubana, para en torno a ello concretar una actuación común de todos, revalorizando el concepto del internacionalismo de los comunistas, a lo que nosotros queremos añadir otra propuesta concreta: que estudiemos la posibilidad de que haya un pronunciamiento común de los partidos comunistas, en las señaladas fechas del 1 de mayo y el 7 de noviembre, en el que, en la primera, volvamos a poner en primer plano la importancia de la clase obrera como sujeto revolucionario, y la necesidad de aumentar su nivel de conciencia como paso imprescindible para abordar las transformaciones revolucionarias que nos lleven al socialismo, y en la segunda, reivindicar el papel del octubre bolchevique, y el de los comunistas de todo el mundo en las luchas por la liberación política, económica y social de los trabajadores y de los pueblos.
Esperando y deseando que este X Encuentro suponga un importante paso adelante en la coordinación de los comunistas de todo el mundo, queremos acabar resaltando que, a nuestro juicio, hoy es más evidente que nunca el dilema socialismo o barbarie.
Camaradas VIVAL EL SOCIALISMO
Leopoldo del Prado.
Miembro del CC
Miembro de la Comisión de Relaciones Internacionales